Rodrigo atingido
O PSDB confirmou, esta semana que o partido deve apoiar a candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB-MS). Desde a retirada candidatura do ex-governador de São Paulo João Doria especulava-se que o partido poderia lançar outro nome e sair da terceira via – o grupo é formado pelo PSDB, Cidadania e MDB. O anúncio oficial do presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, foi feito na quinta feira.
O anúncio vai causar repercussão e interferir bastante na política de Alagoas, mexendo nas candidaturas majoritárias. Se houver alinhamento local com a decisão nacional, o que é muito provável, o grande prejudicado será o candidato Rodrigo Cunha, que sofrerá danos irreparáveis em sua base de apoio. No entanto, novos e emocionantes capítulos ainda estão por vir.
Deus ainda é brasileiro
O secretário George Santoro comemorou, com toda razão, um importante acontecimento esta semana, que certamente trará grande visibilidade para o estado. O governo fechou contrato de patrocínio para a realização do filme “Deus ainda é brasileiro”, no valor de R$ 6 milhões. Dirigido pelo imortal da Academia Brasileira de Letras, o alagoano Cacá Diegues a continuação de “Deus é Brasileiro” (2003), será estrelado por Antônio Fagundes e será gravado totalmente em Alagoas e contará com a equipe na sua maioria daqui mesmo do estado.
Por recomendação expressa do governador Paulo Dantas, Santoro foi o responsável por costurar a concretização do importante apoio, inclusive indo buscar no empresariado reforço para que o filme pudesse ser rodado em Alagoas.
Moro, além de queda coice
O ex-ministro e ex-juiz Sérgio Moro está impedido de disputar uma vaga ao Senado pelo estado de São Paulo nestas eleições. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do estado não reconheceu o domicílio eleitoral do filiado do União Brasil.
O juiz da Lava Jato que tentou ser candidato a presidente, depois ao Senado, já fala em tentar um a vaga para disputar no Paraná. Acontece que as candidaturas já estão postas no estado onde dificilmente caberá sua candidatura. Acho que o moro vai ter que esperar para ser candidato a vereador em Curitiba.
Crime eleitoral em Palmeira
Para o Ministério Público está muito evidente que o prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar, comete crime eleitoral, ao misturar a administração pública com atos de campanha política e ainda mais em favor de sua esposa, Karla Cavalcante candidata a deputada estadual. Para os agentes do MP, que estão munidos de fartas provas e evidências, mostram que o administrador está usando a máquina administrativa criminosamente em período eleitoral, beneficiando a primeira dama palmeirense.
Veículos a serviço da prefeitura de Palmeira dos Índios estampam adesivos da primeira-dama Karla Cavalcante e de Marx Beltrão, pré-candidata a deputada-estadual e federal da preferência do prefeito
Crime eleitoral em Palmeira II
Esta semana o Tribunal Superior Eleitoral começou a julgar um caso idêntico ao do prefeito de Palmeira dos Índios, acontecido na cidade de Itabaiana (SE) onde o TRE/SE condenou pai e filho (prefeito e deputado estadual) com cassação e inelegibilidade, pelos mesmos motivos apontados pelo Ministério Público palmeirense.
Um pedido de vista do ministro Carlos Horbach interrompeu o julgamento do recurso que trata da cassação e da inelegibilidade do deputado estadual por Sergipe Talysson Barbosa Costa, e da inelegibilidade de Valmir dos Santos Costa, ex-prefeito do município de Itabaiana (SE). Eles são, respectivamente, pai e filho e teriam cometido abusos durante a campanha eleitoral de 2018.
Os políticos recorreram ao TSE para tentar reverter decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) que condenou o parlamentar a perda do mandato e estabeleceu inelegibilidade de oito anos aos dois. Conforme a decisão do regional, o prefeito teria participado em “excesso” da campanha do filho, então candidato à Assembleia Legislativa do estado.
O relator do caso no TSE, ministro Sérgio Banhos, votou no sentido de manter a decisão do regional, uma vez que os fatos comprovados nos autos caracterizam a prática de abuso de poder político e econômico, com uso de propaganda irregular e uso da máquina administrativa municipal, o que trouxe desequilíbrio à disputa.
Atacando jornalistas
O senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos, criticou a falta de ação do governo federal na investigação e enfrentamento dos ataques direcionados a jornalistas durante a gestão Bolsonaro. O parlamentar deu como exemplo as ameaças de morte direcionadas aos jornalistas Lucas Neiva e Vanessa Lippelt, após a veiculação de uma matéria denunciando um fórum virtual em que há produção em massa de fake news em favor de Jair Bolsonaro para as eleições. A imprensa tem sido constantemente atacada pelo próprio presidente da República, que chega a incentivar seus seguidores a essas agressões