Presidente eleito teve conversas com Lira, Pacheco, ministros do STF e, por fim, com presidente da Corte eleitoral.
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu-se nesta 4ª feira (9.nov.2022) com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, na sede da Corte eleitoral, em Brasília. O compromisso foi o último de uma série de visitas a representantes dos Poderes da República. Na 5ª feira (10.nov), os encontros prosseguem, desta vez no STJ (Superior Tribunal de Justiça).
Na saída do Tribunal Eleitoral, Lula disse que respeita as instituições. Segundo ele, “foram atacadas em uma linguagem nem sempre recomendada”. O petista se refere aos atritos do governo de Jair Bolsonaro (PL), que termina no fim deste ano.
“Vim aqui para dizer do nosso respeito pelas instituições”, declarou Lula. “Não há tempo para vingança, não há tempo para raiva, não há tempo para ódio”, disse ele. “Esse país vai voltar à normalidade”, afirmou o presidente eleito.
“Primeiro para agradecer o comportamento e a lisura do poder Judiciário no enfrentamento à violência, no enfrentamento à ilegalidade, no enfrentamento ao desrespeito democrático que estava sendo praticado no nosso país”, declarou o petista.
“A urna eletrônica ‘uma conquista do povo brasileiro. Eu acho que muitos países invejam o Brasil pela lisura do processo, um processo que termina as eleições às 17h e antes das 20h todo mundo já sabe quem foi eleito deputado, quem foi eleito presidente”, disse Lula.
“Nos Estados Unidos, o país mais avançado do mundo, estão contando voto até agora no papelzinho para saber quem foi eleito”, afirmou o petista.
Lula falava à imprensa quando foi divulgado o relatório do Ministério da Defesa que, sem provas de fraude nas eleições, mantém dúvidas sobre as urnas eletrônicas. A notícia deve atiçar apoiadores de Jair Bolsonaro que, descontentes com o resultado, estão protestando em frente aos quartéis pedindo para o Exército tomar o poder. “Essas pessoas não têm por que protestar”, declarou o presidente eleito.
“Essas pessoas não têm por que protestar”, declarou o presidente eleito.