O Brasil criou menos do que poderia na vitória por 1 a 0 sobre a boa Seleção Suíça nesta segunda-feira. Não exatamente por dependência de Neymar, figura controversa fora de campo, mas unânime dentro dele, e sim pela falta de alguém que conseguisse cumprir a função de armador deixada pelo jogador do PSG.
O homem que liga o meio-campo e o ataque pode, sim, ter as características do versátil Lucas Paquetá, escolhido por Tite para executar a função do lesionado Neymar. Mas ele ficou encaixotado entre os marcadores suíços e perdeu a possibilidade de ver o campo de frente, naquele que talvez seja o seu melhor posicionamento, como segundo volante.
No intervalo, deu lugar ao atacante Rodrygo, ponta de origem, em mais uma improvisação – que não exatamente é um problema em si. Pelo contrário, incontáveis grandes jogadores têm capacidade de ocupar diferentes setores do campo. O jogador do Real Madrid, aliás, deu a assistência para o gol salvador de Casemiro nos minutos derradeiros.