Vivo a me perguntar porque o ser humano tem o costume de falar da vida alheia. Será que é porque muitos não têm o que fazer e preenchem suas horas vagas para fofocar? Será inveja? Será recalque? Freud já dizia: “Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo”.
O foco principal são as pessoas públicas: políticos, jogadores de futebol, artistas (celebridades) mas, a maldade se faz notar em maior intensidade quando a celebridade é do mundo político. Se for político (em qualquer nível, sempre tem alguém para botar defeito). “Todo político é ladrão “, é assim que alguns pensam e falam.
Nas eleições, as redes sociais só falavam dos presidenciáveis, com ênfase maior para aqueles que lideravam as pesquisas ( Lula X Bolsanaro). Era de dar pena o quanto esses homens “apanharam”. De ladrão a genocida foram taxados. Muitas mentiras eram contadas numa escala tão volumosas que parecia serem verdadeiras.
Pensava e achava até normal as fofocas, haja vista ser ano eleitoral e a proporção que a eleição se aproximava os ânimos se exaltavam e os xingamentos aumentavam. Mas, a eleição passou, contudo, os adjetivos pejorativos continuam, agora em menor volume, mas, ainda existem.
O interessante é que muitos daqueles que taxavam o candidatos de “ladrao”, fazem parte do grupo daqueles que não são bons exemplos. Apontar o dedo para o outro é bem mais fácil, difícil é apontar para nós mesmos ou para alguém da família.
A humanidade é assim mesmo, desde tempos remotos, até guerra é promovida na defesa de uma crença ou ideal. Não devia ser assim, mas, é, e vai continuar sendo.
E assim caminha a humanidade!