Autor do projeto Vereador Toninho Garrote já havia denunciado que venda da concessão não teve autorização da Casa
Na sessão da Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios desta quarta-feira (22), o vereador Toninho Garrote (PP) apresentou o requerimento de número 97/2023, solicitando a prestação de contas detalhada ao prefeito Júlio Cezar (MDB) sobre os gastos provenientes da venda da CASAL para a empresa Águas do Sertão, destinados ao município. Foram R$100 milhões destinados a Palmeira dos Índios no ano passado. O teor do requerimento destaca a necessidade de transparência e cumprimento da legislação vigente.
O documento, aprovado por unanimidade, exceto pela ausência do vereador Dindor na sessão desta quarta, ressalta a base legal do pedido nos artigos 16 e 18 da Lei Orgânica Municipal, assim como no Decreto nº 201/67. Além disso, o vereador invoca o artigo 24, §1º da Lei 12.527/2011, que prevê a comunicação do motivo de negativa em caso de não atendimento ao pedido, para que sejam tomadas as medidas legais cabíveis.
A iniciativa de Toninho Garrote pode desencadear um debate acalorado na Casa, com os vereadores – após a obtenção dos documentos – tendo a obrigatoriedade de se expressarem já que não houve autorização da Casa Legislativa para a venda da concessão de água. Além disso, a importância da transparência na gestão pública e a necessidade de esclarecimentos sobre o destino dos recursos provenientes da venda da CASAL é de fundamental importância. A medida, apesar de amplamente respaldada, também levanta questões sobre a gestão financeira municipal e as possíveis repercussões políticas.
Na sessão, contam os bastidores, que o requerimento passou porque o líder do governo não sinalizou para que seus pares votassem contra. Ele conversava animadamente na hora em que o requerimento foi lido.
O prefeito Julio Cezar ainda não se pronunciou sobre o requerimento, deixando a expectativa no ar quanto à resposta às demandas de prestação de contas detalhada. O desdobramento desse ato na esfera política local promete influenciar as discussões sobre transparência e responsabilidade fiscal, lançando luz sobre a administração dos recursos públicos no município.
Vereadores: entre a transparência e cargos contratados
O requerimento n.° 97/2023, proposto pelo vereador Toninho Garrote e aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios, não apenas destaca a busca por transparência na gestão pública, mas também revela nuances políticas nos bastidores municipais.
Dos 15 vereadores que compõem a Casa Legislativa, apenas Toninho Garrote é conhecido por adotar uma linha independente, distanciando-se da aliança próxima ao prefeito Julio Cezar. O recente corte de cargos contratados na estrutura da prefeitura, segundo comentam foram vinte (20) de cinquenta (50) cargos destinados a cada vereador aliado do prefeito, ocorrido no último mês, pode ter desencadeado uma resposta política.
O resultado da votação, com 13 votos a favor (e um vereador ausente), aponta para uma possível estratégia de pressão dos vereadores sobre a administração municipal. A moeda de troca em vigor parece ser clara: a reposição dos cargos contratados em troca do silêncio sobre os detalhes dos gastos dos R$100 milhões provenientes da venda da CASAL.
Câmara aprova requerimento para Julio Cezar prestar contas dos R$100 milhões da CASAL; vídeo
Autor do projeto Vereador Toninho Garrote já havia denunciado que venda da concessão não teve autorização da Casa
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Na sessão da Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios desta quarta-feira (22), o vereador Toninho Garrote (PP) apresentou o requerimento de número 97/2023, solicitando a prestação de contas detalhada ao prefeito Júlio Cezar (MDB) sobre os gastos provenientes da venda da CASAL para a empresa Águas do Sertão, destinados ao município. Foram R$100 milhões destinados a Palmeira dos Índios no ano passado. O teor do requerimento destaca a necessidade de transparência e cumprimento da legislação vigente.
O documento, aprovado por unanimidade, exceto pela ausência do vereador Dindor na sessão desta quarta, ressalta a base legal do pedido nos artigos 16 e 18 da Lei Orgânica Municipal, assim como no Decreto nº 201/67. Além disso, o vereador invoca o artigo 24, §1º da Lei 12.527/2011, que prevê a comunicação do motivo de negativa em caso de não atendimento ao pedido, para que sejam tomadas as medidas legais cabíveis.
A iniciativa de Toninho Garrote pode desencadear um debate acalorado na Casa, com os vereadores – após a obtenção dos documentos – tendo a obrigatoriedade de se expressarem já que não houve autorização da Casa Legislativa para a venda da concessão de água. Além disso, a importância da transparência na gestão pública e a necessidade de esclarecimentos sobre o destino dos recursos provenientes da venda da CASAL é de fundamental importância. A medida, apesar de amplamente respaldada, também levanta questões sobre a gestão financeira municipal e as possíveis repercussões políticas.
Na sessão, contam os bastidores, que o requerimento passou porque o líder do governo não sinalizou para que seus pares votassem contra. Ele conversava animadamente na hora em que o requerimento foi lido.
O prefeito Julio Cezar ainda não se pronunciou sobre o requerimento, deixando a expectativa no ar quanto à resposta às demandas de prestação de contas detalhada. O desdobramento desse ato na esfera política local promete influenciar as discussões sobre transparência e responsabilidade fiscal, lançando luz sobre a administração dos recursos públicos no município.
Vereadores: entre a transparência e cargos contratados
O requerimento n.° 97/2023, proposto pelo vereador Toninho Garrote e aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios, não apenas destaca a busca por transparência na gestão pública, mas também revela nuances políticas nos bastidores municipais.
Dos 15 vereadores que compõem a Casa Legislativa, apenas Toninho Garrote é conhecido por adotar uma linha independente, distanciando-se da aliança próxima ao prefeito Julio Cezar. O recente corte de cargos contratados na estrutura da prefeitura, segundo comentam foram vinte (20) de cinquenta (50) cargos destinados a cada vereador aliado do prefeito, ocorrido no último mês, pode ter desencadeado uma resposta política.
Esse novo cenário político em Palmeira dos Índios sugere que a transparência na gestão municipal pode estar diretamente ligada a questões de cargos e favores políticos. A resposta do prefeito Julio Cezar a essa pressão política será fundamental para definir os próximos passos na relação entre o Executivo e o Legislativo local. A população, por sua vez, aguarda esclarecimentos sobre o destino dos recursos provenientes da venda da CASAL e a real intenção por trás das movimentações políticas na Câmara de Vereadores.
Fonte: Tribuna do Sertão