O advogado Vagner Paes reafirmou as propostas da Chapa 2 – “OAB Arretada”, como a implantação de um centro médico e do cartão OABank. A Chapa, encabeça por Paes e pela advogada Natália Von Sohsten, foi a primeira a conceder entrevista ao canal TV Mar, nesta terça-feira (26).
A sabatina com o candidato à presidência da OAB de Alagoas foi realizada no programa TV Mar News, conduzido pelos apresentadores Widerlan Araújo e Porllanne Santos, mas, integrou um pool de emissoras, que incluíam a Rádio 98 FM e com transmissão pelo portal GazetaWeb.
O cartão OABank foi anunciado na véspera e permitirá que a advocacia alagoana, por meio de compras, na modalidade fidelização usada por instituições financeiras e companhias aéreas, entre outras, consiga somar pontos e zerar sua anuidade perante a instituição.
A ferramenta será implantada por meio de parcerias, assim como o atendimento que será prestado pelo centro médico.
Na entrevista, o advogado Vagner Paes lembrou que as parcerias que a direção composta pela Chapa 2 – “OAB Arretada” pretende implantar já poderiam ter sido feitas “por quem está à frente da Ordem há nove anos e não fez”.
Na sabatina, Paes foi indagado sobre temas previamente definidos, mas que incluem questões relacionadas à advocacia.
Questionado sobre prerrogativas, por exemplo, disse que “quando um advogado precisa falar com um juiz, não é por vontade própria”, mas, porque a situação assim o exige.
“Nosso cliente pode ir a óbito, por exemplo, se o plano de saúde negar uma cirurgia”, exemplificou.
Por isso, reafirmou que a luta pelo respeito às prerrogativas (o direito da advocacia a determinados procedimentos e ter atendidos pedidos por autoridades policiais, judiciárias, penais) é uma das principais bandeiras da Chapa 2 – “OAB Arretada”.
Paes lembrou ainda que percorreu diversas subseções pelo interior do estado; que o preenchimento das 65 comissões (da Mulher, do Consumidor, das Minorias, do Meio Ambiente, entre outras) será pelo critério técnico – e não por indicação política – e cobrou maior presença de representantes do Conselho Federal.
Para ele, a instância mais alta na instituição estaria mais preocupada em “indicações de ministros e outras questões”, do que atender a advocacia, efetivamente.
“A Ordem [dos Advogados] não podem ser um trampolim político”, declarou.
Assim como cobrou o critério da escolha pela categoria para o chamado Quinto Constitucional, a ocupação do próximo cargo de desembargador, cuja indicação caberá à OAB.
“Não podemos inverter a ordem”, disse, referindo-se a que a indicação saia, efetivamente da escolha da advocacia e não por indicação política.