Nada a comemorar
Passada a eleição se há alguém que não tem absolutamente nada a comemorar é o PT de Alagoas. Em um primeiro momento, teve a obrigação de desistir de uma candidatura própria, quando o seu presidente local, já havia se lançado candidato a prefeito e foi barrado, por ordem do senador Renan Calheiros. Em seguida veio o imbróglio da grana do Fundo partidário, que teve uma distribuição atípica e suspeita e no final um decepcionante nas urnas, elegendo apenas uma vereadora em Maceió, que nem se considera petista. A cada eleição o partido vem diminuindo de tamanho.
Fernando Farias
O senador Fernando Farias (MDB) tem desempenhado um mandato ativo e voltado para os interesses de Alagoas. Discreto, como sempre foi, cumpre uma pauta positiva e independente se mostrando muito ativo no trabalho nas Comissões e no plenário, se mantendo atento aos problemas de Alagoas. Se destaca entre os demais integrantes da bancada alagoana no Congresso Nacional.
Alfredão em ação
(BRASÍLIA) – A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, esta semana, proposta que estabelece a possibilidade de impeachment de ministros do STF que usurpem competência do Congresso Nacional. A proposta que será votada em plenário é do deputado, Alfredo Gaspar (União/AL) que tem se mostrado como o mais atuante da bancada alagoana na Câmara Federal.
Muitos estão entendendo a matéria como uma revanche dos Parlamentares, em resposta a decisões de ministros do STF, que atingem deputados e senadores.
Projeto semelhante foi apresentado em 2021 e foi rejeitado, com apenas um voto de diferença.
Choro fingido
(BRASÍLIA) -A notícia de que a Polícia Federal está investigando um esquema de venda de sentenças por servidores do STJ (Superior Tribunal de Justiça) mudou a rotina dos ministros da Corte. Na segunda-feira (7), o presidente do tribunal, Herman Benjamin, reuniu os colegas para tratar do assunto. A portas fechadas, ministros choraram e se espantaram com a história por duas horas.
Essa prática não é coisa nova e muitas das denúncias envolvem também alguns ministros. O choro é livre, mas um tanto quanto suspeito.
Rivotril nele
Parece que a ‘SURRA” humilhante que o deputado Rafael Brito levou na disputa pela Prefeitura de Maceió e aplicada pelo prefeito JHC mexeu com os nervos dele. Em uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça, do nada se irritou com o seu colega Caio Ivano, xingou e ainda ameaçou tirar a parlamentar do plenário. Não mais adequado se revoltar com Calheiros (pai e filho), que o meteram nessa aventura “suicida”. Agora é tempo de chorar e tomar remédio pra depressão.
Rui Palmeira
O ex-prefeito Rui Palmeira foi eleito vereador de Maceió, com uma votação aquém do que merecia e todos esperavam. Mas não há nenhum demérito, pelo contrário, pois ganhou de muitos que gastaram milhões e perderam. Não comprou votos, não teve “cadastro”. Venceu todas as frentes que trabalharam por uma derrota a começar por Renan Calheiros, o governador e até antes aliados, eleitos por ele, que retribuíram com execrável traição. Fará a diferença na Câmara Municipal, por sua experiencia, seu preparo e seu caráter.
As debandadas virão
Acho até engraçado quando vejo lideranças do MDB comemorar o resultado da eleição e apostar no fortalecimento do partido, a exemplo do “vibrante” ministro Renan Filho. Falam como se fossem “donos” votos. Ora, tal qual andorinhas do Ártico, só esperam a próxima eleição, para migrar para o lado que considerar mais forte, com as notáveis Emendas Pix, favores com o nosso dinheiro e poder, muito poder. Nesse leilão quem for mais fraco, se arrebenta.
Palmeira dos Índios morreu
E não foi de morte natural, foi “cidadecídio” e com claros sinais de crueldade e tortura. Não bastasse quatro anos de sofrimento, desmandos, afronta ao moral e ao legal. Não bastasse o declínio vergonhoso se colocando como uma das piores cidades entre as 102 de Alagoas, o sucateamento da Saúde, da Educação e da Assistência Social, as denúncias frequentes de atos de improbidade. Mas o palmeirense, como lhe peculiar, optou por eleger a pior candidatura. Tivemos boas opções a exemplo de Mosabelle Ribeiro, Cristiano Ramos e Gervasio Neto.
E tivemos a pior candidatura, “Tia Júlia”, com o apoio do prefeito que destruiu a cidade e dos vereadores, que não abrem mão das “delicias” do poder. Bem comparei anteriormente a prefeita eleita com um “poste”. E assim será, e eu aqui mando um recado para os conterrâneos “quem pariu Mateus que o balance”.
A propósito desejo que nos próximos quatro anos, nada me faça ir a Palmeira dos Índios. Pena que não possa legalmente mudar minha naturalidade.
“Não volte para onde um dia você foi feliz, é uma armadilha da melancolia, tudo terá mudado e nada será igual, nem mesmo você.
Não tente procurar as mesmas paisagens, nem as mesmas pessoas, elas não estarão, o tempo joga sujo, e terá se encarregado de destruir tudo o que um dia te fez feliz