Em viagem pelas redes sociais, verifica-se facilmente que o assunto mais discutido são as futuras eleições. Iremos escolher de deputado estadual a presidente da República.
A eleição para governador no nosso estado ainda está indefinida, pois, Renan Filho não preparou seu sucessor e o nome até aqui especulado, não tem bagagem suficiente para enfrentar aqueles com maior preparo administrativo e político, senão vejamos:
Especula-se o nome do deputado estadual Paulo Dantas, uma liderança do sertão alagoano, onde por lá é bastante conhecido e, para ser candidato a governador deve ser conhecido em todo o estado. O marketing tem que ser grande.
Se o candidato da oposição for o prefeito de Maceió (JHC), não vai ter nem graça, pois é um nome em ascensão com chances reais de ser eleito, ainda no primeiro turno. Mas, o que impede de ser JHC? Convenhamos que ele está no primeiro ano do mandato e largar 3 anos antes a maior prefeitura do estado, não é para qualquer um, ainda mais tendo chance real de ser reeleito.
E se JHC não for candidato? Tem a possibilidade de Collor ser. Sim, Collor poderá ser candidato a governador. Isto porque a renovação de seu mandato de senador está ameaçada. Seu concorrente nessa eleição é o atual governador Renan Filho, que pelo volume de trabalho empreendido em seu governo, tem chance de vir a ser eleito senador e desbancar Collor e, nesse caso, deixa o senador Collor muito preocupado porque o concorrente é muito forte.
A saída de Collor seria ser candidato ao governo, visto que o campo está aberto e os nomes especulados até agora, com exceção de JHC, não o assusta.
E a eleição presidencial ?. Bem, para presidente, se os nomes se confirmarem, os candidatos já estão definidos, restando apenas saber se o eleito será Lula ou Bolsonaro. Em uma eleição polarizada como essa, não haverá vaga para um terceiro nome.
Se não acontecer nenhum acidente de percurso, ela será disputado entre Lula e Bolsonaro. Em que pese no momento, Lula liderar as pesquisas. Bolsonaro é um candidato muito forte e ainda vai crescer nas pesquisas. Uma certeza os leitores podem ter, haverá segundo turno. E no segundo turno, quem é de direita se unirá com aquele que estiver na disputa, bem assim, vai ser com a tendência esquerdista.
Então, a decisão da eleição presidencial ficará com o melhor marqueteiro. E assim, quem viver verá!
Francisco de França
Advogado