Quando saímos de casa para resolver algo, mantemos contato com pessoas boas ou más. Hoje, não vamos falar de coisas ruins. Falemos de pessoas boas.
Estivemos na Caixa Econômica do Farol e chegamos antes das 10 horas. O vigilante avisou que podíamos entrar. Descobrimos então, que das 9 às 10 da manhã, os clientes preferenciais podem entrar. Conversamos com Kátia, uma funcionária, e fomos muito bem atendidos.
Mais uma vez, meu marido precisou do Posto de Saúde de Paripueira. Lá foi novamente bem medicado. Um dos rapazes me disse: “O Cel Rubião é muito querido nesta cidade. Sempre ouço falar bem dele”. Fiquei contente. Moramos há 23 anos nesta pequena praia pertinho de Maceió e plantamos bem. Estamos colhendo bem.
Falei do Prefeito Abraão Moura, por não aceitar críticas construtivas. Até já me processou por causa da Brasken. Agora, quero dizer de público, que o sistema de saúde, em Paripueira, está funcionando bem. Tomamos, eu e meu marido, todas as vacinas, aqui nesta cidade E o Posto de Saúde já tem remédios. A Santa Casa elogiou bastante o atendimento de urgência que Rubião recebeu antes de ser encaminhado para lá. Grau dez!
Deparamo-nos com outro anjo no nosso plano de saúde, o FUSEX. Uma capitã dentista me ouviu com atenção e resolveu o problema das requisições. As salas estavam muito cheias e meu velho ainda em recuperação. Nota dez!
Nesses dias de sofrimento, ficamos emocionados com a quantidade de amigos que ligaram para nossa casa. Todos preocupados e se oferecendo para nos ajudar. Nessas horas, sabemos com quem podemos contar. Independente de ter raiva ou estar afastado, na hora da doença o verdadeiro amigo chega. Meu pai já dizia: “Amigo de festa não é amigo; o verdadeiro chega nas horas difíceis”. Mais uma lição aprendida!
Na minha vida profissional, conheci uma menina nova, que parecia corajosa. Começamos a trabalhar juntas e abrindo caminho para ela ser Presidente do nosso sindicato. E no momento certo, foi eleita para o tão sonhado cargo. Entre muitas dificuldades, está no segundo mandato e se preparando para outros voos. Deus sabe a hora para chegar em nosso auxílio.
Encontrei no Rio, em janeiro passado, uma velha amiga de meu pai, que foi ajudada por ele para fazer concurso. Quando consegui para minha irmã a pensão de meu pai, o processo foi para Brasília e caiu nas mãos dela. Fez o certo, devolveu o documento e há 40 anos o caso está resolvido. Um anjo bom em nossas vidas, que mora no Rio e está perto dos noventa anos.
Outro dia, uma amiga me avisou que o Presidente da Assembleia disse não ter raiva de mim. Achei engraçado porque nele só me irritam as injustiças cometidas com os velhinhos do Legislativo. Se o encontrar na rua, não sei quem é. Quando tratar os inativos com dignidade, terá de mim todo o respeito e poderei, até, chamá-lo de anjo bom.
Na política conheci pessoas maravilhosas. Sem medo de errar, direi que o Deputado José Bernardes, que nos ajudou a fundar a COPAMEDH, foi a melhor de todas. Homem rústico, com enorme coração! Quando o procurava e dizia que precisávamos ajudar alguém, ele ria e me pedia que eu contasse o fato. A partir daí, juntos, resolvíamos o problema. Deus o tenha em bom lugar!
Não poderia deixar de falar na Dione Camerino. Conhecemo-nos há muito tempo, mas não éramos tão amigas. Com a chegada do Sindicato dos Inativos, passei a ajudá-la no que fosse possível. Sou sua “Assessora Para Assuntos Resolvidos”. Hoje, diria com firmeza, somos amigas.
Entre altos e baixos nessa nossa passagem pela terra, tivemos a sorte de encontrar anjos bons que nos ajudam sempre. Lutando por dias melhores para nós, servidores do Legislativo Alagoano, enfrentei muita gente e sei que alguns anjos maus não gostam de mim.
Mas, hoje é dia de alegria, de luta pela saúde, de pedir a Deus que nos ajude.
Então, VIVAM OS ANJOS BONS!
Alari Romariz Torres
É aposentada da Assembleia Legislativa