Debate na Band entre Lula e Bolsonaro, não trouxe nenhuma novidade.
Os marqueteiros tiveram pouco trabalho, o conteúdo era previsível; Bolsonaro ia abordar o que achava ser a fraqueza do adversário (corrupção) e Lula por sua vez ia atacar e responsabilizar Bolsonaro pelas mortes do COVID.
Portanto, o quadro continua indefinido. A diferença das pesquisas que antes era de 2 dígitos, agora não é mais. Bolsonaro vem crescendo nesta reta final. O que já era esperado.
É verdade que Lula recebeu apoios importantes para a disputa do segundo turno. Teve o apoio do terceiro e quarto colocado no pleito eleitoral: Ciro Gomes e Simone Tebet. Ciro até agora não pediu voto e Tebet já fez discurso pedindo pra seu eleitor votar no Lula, contudo, o eleitor teima em não ouvi-la. Prova então como é difícil transferir votos. No primeiro turno, a diferença de Lula pra Bolsonaro passava de 12 pontos, agora não chega a 6.
Temos ainda um potencial de eleitores que querem anular o voto, outros tantos que se dizem indecisos. A soma deles passa de 2 dígitos. Quem for competente agora, e conseguir pelo menos a metade desses eleitores, será o presidente.
Está difícil dizer quem vai ganhar a eleição.