Na eleição passada, Bolsonaro entrou na disputa para presidência como franco atirador ( era um apagado deputado federal, baixo clero e sem projeto relevante). Inteligentemente(?)explorou o desgaste do PT , usando um discurso anti corrupção, conseguindo se destacar, e, de último colocado nas pesquisas, começou a pontuar como gente grande. A sorte o ajudou, principalmente depois de dois fatos importantes que inicialmente não constavam em seus planos ( eu acho). A parcialidade de um juiz ( Moro), que com apenas uma caneta, tirou da disputa o preferido do povão ( Lula da Silva). Com a inegebilidade de Lula, Bolsonaro praticamente ficou sem concorrente, todavia, sua eleição ainda não tinha chegado ao agrado da grande massa eleitoral. Contudo, depois da facada, passou a ser vítima e consolidou sua eleição, sem esquecer do forte marqueting político ( que muitos chamam de Fake News). Hoje, tudo mudou. Ele agora é o presidente e ao que parece, não quer soltar o poder que conquistou com um bafejo de muita sorte. Passou de estilingue a vidraça, e, como ganhou a Presidência de mão beijada, não esperem que ele a entregue de mão beijada. Aliás, a propósito disso, ele já anda dizendo que se as eleições não forem limpas ( implantação do voto impresso) não vai haver eleições. É ou não é um prenúncio de ameaça?. Hoje hospitalizado com sequelas da facada( será?), há indícios de que vão usar a doença para tirar proveito político (não precisavam usar a imagem de Bolsonaro, sem camisa, com um dreno no nariz). É como dizem: na política vale tudo. SERÁ QUE VALE ?
Francisco de França
Advogado