Presidente afirmou que deve encaminhar os resultados da transição para toda a sociedade civil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que foi “estarrecedor” o diagnóstico do governo de Jair Bolsonaro recebido durante a transição de governos. A declaração foi feita em discurso no Senado durante a cerimônia de posse presidencial neste domingo (1º.jan.2023).
“O diagnóstico que recebemos do Gabinete de Transição é estarrecedor. Esvaziaram os recursos da Saúde. Desmontaram a Educação, a Cultura, Ciência e Tecnologia. Destruíram a proteção ao Meio Ambiente. Não deixaram recursos para a merenda escolar, a vacinação, a segurança pública”, disse o petista durante seu discurso de posse no Senado.
“É sobre estas terríveis ruínas que assumo o compromisso de, junto com o povo brasileiro, reconstruir o país e fazer novamente um Brasil de todos e para todos”, completou.
O presidente afirmou ainda que deve encaminhar os resultados da transição para políticos, autoridades e representantes da sociedade civil para a população tomar conhecimento da situação do país no último governo.
O 1º discurso do presidente na cerimônia de posse começou às 15h15 deste domingo (1º.jan.2023), no plenário do Senado. Ele foi recebido pelos congressistas com gritos de “Olê, olê, olá! Lula! Lula!”. Eles também fizeram o sinal de “L” com as mãos, marca da campanha eleitoral do petista.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conduziu a sessão solene no Congresso. Antes da execução do hino nacional e discurso de Lula, fizeram 1 minuto de silêncio em homenagem às mortes de Esdon Arantes do Nascimento, o Pelé, e o papa emérito Bento 16.
Ele assinou o termo de posse às 15h11 com uma caneta que, segundo ele, ganhou em comício no Piauí na campanha eleitoral de 1989. Lula foi vitorioso nas eleições de 2002 e 2006, mas não lembrou de usá-la. “É uma homenagem ao povo do Estado do Piauí”, disse o presidente.