Raramente frequento praias e lagoas que tenham uma movimentação intensa de embarcações para lazer náutico. Quando vou a bares e restaurantes à beira da lagoa vejo que a turma pilota suas lanchas e jet skis em alta velocidade, isso sem contar que na maioria das vezes essa diversão é sempre regada ao consumo de bebidas alcoólicas parando em bares, prainhas e ilhas.
Sem dúvidas, um estado como o nosso cercado por águas, fica difícil a Marinha ter contigente e equipamentos suficientes para dar cobertura e evitar alguns acidentes. Confesso que não sei o quanto eles estão aparelhados para intensificar as fiscalizações e fazer campanhas educativas em zonas de maior concentração de embarcações, incluindo as marinas particulares.
O que aconteceu recentemente na Ilha de Sta. Rita choca, entristece e fica um alerta para as autoridades: sejam enérgicas, identifiquem as falhas, dialoguem com a Capitania dos Portos, saibam a real condição, necessidade e estrutura que possuem a disposição e não menos importante, pensem em leis mais rigorosas, solicitem informações, dados, cobrem sinalizações e mapeamentos de áreas de risco. A tecnologia deve ser utilizada a favor dos órgãos competentes, por exemplo, com a ajuda de drones, medidores de velocidade – se existe na estrada também pode existir na lagoa.
Enfim, não esperem acontecer mais acidentes lamentáveis como o ocorrido na última sexta-feira para tomar medidas urgentes que garantam segurança e salvem vidas!