Sem comemoração
O comandante do Exército, general TomásPaiva, divulgou as diretrizes da sua gestão. No documento de 40 páginas, o comandante afirmou que deseja fortalecer a imagem do Exército como uma “instituição de Estado, apolítica e apartidária”.
“Os quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade, mantendo-se coesos e conscientes das servidões da profissão militar, cujas particularidades tornam os direitos e os deveres do cidadão fardado diferentes dos demais segmentos da sociedade”, escreveu o general.
Na linha de buscar apaziguar as relações entre militares e governo, sobretudo após os desdobramentos dos atos golpistas de 8 de janeiro, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, decidiu que no dia 31 de março deste ano não haverá leitura da Ordem do Dia relativa ao golpe de 1964, portanto, sem comemorações.
Pacote de maldades
“Eu conheço o Arthur. Se o arqui-inimigo dele no estado (Renan Calheiros) tem um ministério, se não der dois para ele não tem nem conversa”, resume um deputado aliado.
Enquanto isso, é creditada a Lira a migração de três deputados do MDB de Alagoas para o União Brasil, partido que nos próximos dias deve formar uma federação com o PP e o Avante – articulação que vem … sendo tocada diretamente pelo presidente da Câmara e que formará a maior legenda da Casa, aumentando ainda mais o poder do parlamentar.
Aliados de Lira já preparam um “pacote de maldades” a ser desembrulhado aos poucos, enquanto o governo Lula não ceder mais espaços para sua base no Congresso.
Fiscalizar que é bom, nada
O leitor já deve ter observado a grande quantidade de “eventos técnicos” realizados, praticamente todos os meses, pelos Tribunais de Contas, Brasil afora. São congressos, fóruns, palestras e “rega bofes” de todo tipo. Os conselheiros e seus “aspones” vivem pendurados em aviões e hotéis de luxo, gastando o dinheiro público com passagens de avião e diárias para bancar o publico desses “encontros festivos”. Esses são os mesmos tribunais que vivem reclamando de verbas curtas, não valorizam os servidores e não fiscalizam praticamente nada no estado e também nos municípios, que já não bem mais o que é uma fiscalização ou uma tomada se contas por parte da sinecura, que há muito deveria ser extinta.
Vinho do diabo
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou nota em que recomenda vigilância sobre as condições de trabalho empregadas na produção do vinho utilizado nas celebrações religiosas. O texto é uma reação à recente descoberta de utilização de trabalho análogo à condição de escravo em empresa que prestava serviço a vinícolas de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
Segundo a CNBB, a Igreja tem a responsabilidade de zelar pelo tipo de vinho canônico e não pode compactuar com “qualquer tipo de trabalho em condições que ferem o respeito pela dignidade humana”. “Todas as denúncias devem ser investigadas nos termos da lei”, acrescenta o comunicado, assinado pelo secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
JHC em “walkover”
No ritmo acelerado que está caminhando e se concluir as obras de revitalização do Salgadinho, o prefeito JHC vai ter fila de candidatos a seu vice, já com a renovação de mandato garantida. Com avaliação positiva nas alturas, lançando muitos projetos sociais e inaugurando obras, com muita frequência, o alcaide vai se afastando de qualquer candidato de oposição, seja da Assembleia, seja do governo. Para escorar, o prefeito conta com uma mídia comunicativa de qualidade e competência e ainda com o poderoso grupo político de Arthur Lira, que deverá ser seu aliado. Pode colocar a faixa.
Não mudou nada
Entra ano e sai ano, passa uma eleição e passa outra e a Assembleia Legislativa de Alagoas não muda nada. Lá estão sempre os mesmos, os filhos dos mesmos, a apatia por produção de qualidade e muito os mesmos vícios que não constroem uma boa imagem diante da opinião pública. Quando isso vai mudar, vai demorar muito, pois se eles são os mesmos, os eleitores idem.