Jair Messias Bolsonaro vai entrar para a história como o pior presidente que o país teve desde a instalação da República, no ano de 1889, com o alagoano Marechal Deodoro como primeiro mandatário. Pela cadeira passaram figuras emblemáticas, intelectuais, militares, ditadores, malucos, alguns honestos, outros ladrões e culminou com 14 anos de mando do Partido dos Trabalhadores, nas administrações Lula e Dilma Rousseff, enxotada do cargo pelas trapalhadas irresponsáveis cometidas. Um Brasil indignado e cansado da roubalheira foi para uma eleição com a firme disposição de tirar o PT do poder, fosse a qualquer preço, a pagou pra ver.
De repente aparece um capitão reformado, eleito diversas vezes deputado federal, sempre por meios transversos, integrante da banda podre do Congresso Nacional, que vociferou mais alto que os demais concorrentes, indo ao encontro do grito sufocado na garganta dos brasileiros “fora Lula”, “Fora PT”. Não imaginavam o tremendo equívoco que estavam cometendo.
Carregado por uma campanha cafajeste, calcada em fake news e guerra suja nas redes sociais, foi crescendo nas pesquisas e acelerou quando uma “facada suspeita”, ainda hoje sem comprovações, o fez ir para o segundo turno, justamente em um embate contra o PT. Travou-se a luta do mal contra o mal, aí. diante da dúvida, 57 milhões de brasileiros optaram pelo desastre que não conheciam, coisa bem pior que toda a corrupção petista. Esta não conseguiu destruir a nação, mas a opção vencedora caminha para destruir o Brasil, sua democracia e sua história.