Um general fanfarrão
(BRASÍLIA) – O então ministro da Defesa, Walter Braga Netto, (hoje pré-candidato a vice-presidente de Bolsonaro) ameaçou a realização das eleições, quando da não aprovação do voto impresso e auditável, em recado ao presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, que não levou em conta a idiota fanfarronice e agora recentementeem reunião com um grupo de empresários em São Paulo, voltou a insistir com sua ameaça golpista no mesmo tema.
Ressalta-se que a ala pensante, nas Forças Armadas, que é maioria, não aceita qualquer retrocesso institucional e não se submeterá aos arroubos ditatoriais do presidente Jair Bolsonaro.
Conflito entre poderes não cabe às Forças Armadas mediar ou se intrometer, mas à própria democracia resolver.
Quem fala demais…
O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, afirmou que o ex-presidente Lula, líder nas pesquisas, “pode não ter o respeito” das Forças Armadas, mas os militares ainda saudariam o petista caso ele derrote Jair Bolsonaro
Em entrevista à revista Veja, Mourão declarou: “ele (Lula) pode não ter o respeito, mas vamos dizer assim, como vou dizer… ele tem o cargo. A gente quando faz continência para um superior, a gente não saúda a pessoa, a gente saúda o posto. Ele será saudado pelo posto que irá ocupar”.
Confesso que há muito não vejo tanta idiotice em uma declaração de alguém que se arvora de concorrer a um cargo político.
Ronaldo Lessa
O velho e sábio Magalhães Pinto (1906/1996) já dizia “política é como nuvem. Você olha e ela está de um jeito. Olha de novo e está e ela já mudou”.
O ex-governador Ronaldo Lessa tem história política positiva na capital e interior. Seu nome ajudou muito na eleição de JHC, na condição de vice-prefeito. Não tem tido o espaço merecido na administração, que perde sua experiência exitosa e na composição política para as próximas eleições seu nome não foi levado em conta por seus supostos aliados. Sentiu-se traído e partiu para uma candidatura solo, que desperta os interesses de outras forças políticas que veem nele um razoável potencial eleitoral. As conversas estão evoluindo e logo teremos surpresas.
Arthur Lira
O deputado Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados, pediu respeito à democracia e à garantia da defesa de posições partidárias, diante do clima de violência que o país tem assistido, no confronto entre as duas principais candidaturas a presidente da República. “A Câmara dos Deputados repudia qualquer ato de violência, ainda mais decorrente de manifestações políticas. A democracia pressupõe o amplo debate de ideias e a garantia da defesa de posições partidárias, com tolerância e respeito à liberdade de expressão”.
“A campanha eleitoral está apenas começando. Conclamo a todos pela paz para fazer nossas escolhas políticas e votar nos projetos que acreditamos. Esta é a premissa de uma democracia plena e sólida, como a nossa”.
Por um pacto de paz
O assassinato do dirigente do Partido dos Trabalhadores Marcelo Aloizio de Arruda levou também o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a condenar a violência política. Ao manifestar seus sentimentos pela “barbaridade” ocorrida em Foz do Iguaçu.O parlamentar chamou atenção para a responsabilidade dos líderes políticos. Ele se referiu diretamente aos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, e cobrou tanto consciência dos cidadãos quanto um trabalho eficiente das forças de segurança.
Rodrigo Cunha: sofri na pele
O senador Rodrigo Cunha, pré-candidato ao governo, também se mostrou indignado com o episódio de violência política que culminou em um tiroteio entre apoiador de Jair Bolsonaro e do ex-presidente Lula. Cunha perdeu seus pais em um ato de violência política (1998).
“O episódio com morte em Foz do Iguaçu choca o país. Uma pessoa matar outra por pensar diferente. Já senti na pele a violência política. Há gente em Alagoas que se perpetua no poder por conta dela. Não se constrói nada com isso. Tá na hora de fazer diferente. O caminho é o diálogo”.
Atendimento “Já”
Todas as centrais de atendimento “Já” vão passar por adequações e mudanças significativas, visando um melhor atendimento e a consequente eficiente prestação de serviços aos usuários. A competente secretária de Planejamento e Gestão, Renata Santos, determinou pressa e toda atenção na elaboração das mudanças, objetivando nas adequações modernidade, facilidade e comodidade para o cidadão.
O sucesso incomoda
Os delegados Thiago Prado e Fabio Costa são dois profissionais visíveis e proativos na Policia Civil de Alagoas. Nas redes sociais mostram o bom trabalho de investigação e prisões, protegendo a sociedade com suas ações de resultado. Ambos têm grande numero de seguidores e admiradores. Por conta disso tramita uma descabida proposta na Assembleia Legislativa, buscando proibir o uso de imagens de seus trabalhos e divulgação das operações. O deputado autor da “obra prima” deveria mostrar o que está fazendo em seu mandato e não investir contra quem trabalha com competência.