Adjetivos usados para qualificar aqueles que expressam de maneira radical, muitas vezes agressivas (verbal ou física) seus posicionamentos políticos partidários no Brasil.
Até certo ponto, é isso que notamos, pessoas hostis sem qualquer ponderação, senso crítico ou de realidade, seres tomados pela raiva e pela verdade absoluta, onde muitas vezes, os fins justificam os meios.
Quando paramos para analisar, percebemos inevitavelmente uma tendência, a formação de uma sociedade politicamente rivalizada, dividida. Por incrível que pareça, as pessoas mais frágeis emocionalmente, são rapidamente induzidas e utilizadas como massa de manobra. Se tornam produtos, criados a partir do uso das redes sociais e da disseminação de fake news.
Formam-se então, grupos antagônicos, para não dizer, extremistas, exercendo poderes e influências em diversos segmentos e camadas sociais.
E o meio termo?
Esse certamente continuará a existir, como uma “terceira força” ainda que sem força, sem expressão, sem identidade…apenas um sobrevivente!
Esse texto não se trata de uma visão pessimista, nem atingir A ou B, muito menos atacar a moral de ninguém. Vale sim a reflexão, encarar, projetar com seriedade e preocupação as profundas mudanças estruturais que começam a surgir no Brasil.
O que se desenha são novos tempos, uma nova era política que poderá ter grandes impactos e afetar a vida de milhares de brasileiros, forçando-os a se reinventarem se redescobrirem e se fortalecerem psicologicamente.
Não que seja exagero ou delírio, mas por exemplo, imagine daqui a alguns anos, que todo e qualquer cidadão, só poderá ser matriculado ou frequentar instituições de ensino, se atender requisitos e posturas políticos partidárias das quais elas defendem?Que durante seu ingresso, o aluno assuma compromissos e comportamentos ideologicamente condizentes com a visão daquele grupo. Apenas reflita…
Esse é um futuro bem possível…instituições acadêmicas, empresas e tantos outros ambientes com perfis separatistas e não muito longe disso, protegidos por leis.
Tudo isso poderá sim existir, infelizmente, temos um país definitivamente dividido.
Essa “doença ou loucura atual” nada mais é do que a moldura transformadora do novo conceito e padrão de sociedade brasileira politizada!
Por Fábio Palmeira